Na sua deslocação
à freguesia não deixe de apreciar
a beleza da natureza que o envolve, podendo visionar-se
soutos, vinhas, campos agrícolas e arvoredo,
sempre com o rio Macedo como pano de fundo.
Para se dirigir à freguesia utilize a
EN535 que faz a ligação entre Arcas
e Vilarinho de Agrochãoou então
a EN206 que liga Bragança a Vilarinho
de Agrochão.
Visite atentamente a freguesia apreciando o Cruzeiro,
o Nicho de Nossa Senhora de Fátima, as
Fontes de Mergulho, os Bebedouros, os Tanques
Públicos, os Fontanários, os Moinhos
de Água, as Casas de fachada em cantaria
e o Lugar do Castelo dos Mouros ou Castilhão.
Admire o aglomerado do povoado, o qual se implantou
junto da água que banha os terrenos férteis
de onde os habitantes extraem os seus produtos,
as casas típicas são constituídas,
geralmente, por dois andares, o primeiro dos quais
possui um rés-do-chão térreo
para animais, para os celeiros, para as adegas
e para as arrecadações de aprestos
e utensílios de lavadoura, abrindo-se ainda
os currais que comunicam para a via pública.
O primeiro andar possui uma varanda a qual se
tem acesso por uma escada exterior com base no
curral. É aqui que habita o lavrador e
a sua família que coabitam na cozinha,
o centro da vida familiar onde há uma lareira,
na sala e nos quartos. Os campos agrícolas
surgem, usualmente, a ladear curral.
A edificação é feita com
pedra e barro argamassado, nas paredes; a telha
mourisca de fabrico regional, no telhado de duas
águas.
Objecto de interesse é também
o Solar de D. João ou Solar de Vilarinho
de Agrochão que foi mandado construir nos
meados do século XIX por António
Miguel Pinto e que pertence, actualmente, à
família Reis.
A Igreja Matriz é um monumento barroco
do século XVIII, o qual é composto
por dois corpos distintos e rectangulares, a nave
e a capela-mor. Fazem ainda parte do templo uma
torre sineira, uma sacristia e um anexo, todos
eles construídos posteriormente e a destoar
do resto da edificação. |